Non-Custodial Solutions 2

A indústria de gestão de ativos digitais está mudando para o uso mais frequente de soluções não custodiadas, impulsionada pela crescente demanda por maior controle e segurança entre os investidores.

A Transição de Modelos de Custódia para Não-Custódia

Normalmente, as soluções de custódia envolvem entidades terceirizadas — como bancos ou empresas especializadas — que gerenciam e armazenam ativos digitais em nome dos clientes. Embora esse modelo seja conveniente, ele apresenta várias vulnerabilidades, incluindo riscos tecnológicos, fraudes e a possível perda de controle sobre os fundos.

Modelos não-custodiais permitem que os usuários mantenham a posse direta de seus ativos digitais, geralmente utilizando chaves privadas armazenadas em dispositivos pessoais ou carteiras físicas (hardware wallets). Essa abordagem reduz a dependência de terceiros e mitiga os riscos associados ao armazenamento centralizado. Segundo a Appventurez, 66,5% dos detentores de carteiras de cripto preferem opções não-custodiais em vez de custodiadas.

Maior Segurança e Mitigação de Riscos

Uma das principais vantagens das soluções não-custodiais é que elas oferecem segurança aprimorada. Ao manter o controle sobre as chaves privadas, os investidores reduzem sua exposição a ataques cibernéticos que frequentemente visam plataformas centralizadas. O hack da exchange Mt. Gox em 2014, que resultou na perda de US$ 450 milhões em fundos de clientes, é um exemplo dos riscos que serviços de custódia podem trazer. A partir desse evento, a comunidade cripto adotou a famosa frase: “se não são suas chaves, não são seus ativos”.

Em modelos não-custodiais, os indivíduos são responsáveis por sua própria segurança, podendo implementar medidas de proteção mais robustas e sofisticadas. Essa transição para soluções não-custodiais na gestão de ativos digitais capacita os usuários com maior controle sobre seus investimentos, ao mesmo tempo que reduz a exposição a riscos sistêmicos.

Crescente Adoção de Carteiras Não-Custodiais

Essa mudança em direção às carteiras não-custodiais está transformando a forma como os investidores encaram a gestão de riscos. Uma pesquisa da CoinDesk de 2023 revelou que 62% dos entrevistados demonstraram preocupação com a segurança das soluções custodiadas. À medida que as pessoas se tornam mais conscientes dessas vulnerabilidades, é mais provável que adotem soluções não-custodiais e assumam o controle sobre a segurança de seus ativos.

O Papel do DeFi na Gestão de Ativos Não-Custodial

O crescimento das plataformas de finanças descentralizadas (DeFi) é uma prova do aumento da preferência por modelos não-custodiais. Esses aplicativos operam em redes blockchain, facilitando transações ponto a ponto sem intermediários. Segundo a CoinDesk, o valor total bloqueado (TVL) em DeFi ultrapassou os US$ 50 bilhões em 2023, demonstrando forte interesse por soluções descentralizadas. Ao se envolverem com o DeFi, os investidores frequentemente optam por carteiras não-custodiais para manter o controle sobre seus ativos enquanto participam desses ecossistemas únicos.

PBG.io: Liderando a Transição para Soluções Não-Custodiais na Gestão de Ativos Digitais

Uma empresa que está liderando esse movimento no DeFi é a PBG.io. Essa companhia está mudando a forma como os investidores veem segurança e controle na gestão de ativos digitais, por meio dos seus Portfólios de Cofre Descentralizados (DVPs). Fundada por Pablo Antonio Bejarano, a PBG.io prioriza a autonomia do investidor ao permitir que os usuários tenham controle direto sobre seus ativos enquanto adotam estratégias de investimento sofisticadas. Os DVPs são fundos de investimento tokenizados construídos na blockchain da Cardano, que utilizam contratos inteligentes para automatizar e aplicar termos de investimento sem a necessidade de intermediários.

Os tokens DVP representam a participação do usuário no fundo, permitindo acesso imediato aos investimentos e eliminando os intermediários tradicionais. Os usuários podem entrar ou sair de um DVP a seu critério, aumentando a liquidez e a flexibilidade. Esse modelo promove um ambiente de transparência, pois os investidores podem monitorar seus ativos em tempo real e verificar suas participações a qualquer momento na blockchain.

O Futuro da Gestão Não-Custodial de Ativos Digitais

Bejarano explica que a missão da PBG.io é criar o melhor produto financeiro possível usando a tecnologia blockchain. “Transparência radical gera confiança”, diz ele, refletindo o compromisso da empresa com o empoderamento dos usuários através do controle e da visibilidade sobre seus investimentos. Ao eliminar os riscos de custódia e oferecer liquidez instantânea, os DVPs enfrentam problemas comuns da gestão tradicional de ativos, como má gestão e falta de acesso.

O mercado de ativos tokenizados deve crescer significativamente. Especialistas da indústria estimam que, até 2030, haverá cerca de US$ 10 trilhões em ativos do mundo real tokenizados. Isso posiciona a PBG.io para atender às demandas do subsegmento de gestão de ativos, estimado em aproximadamente US$ 50 bilhões.

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Desafios Regulatórios e Adaptações Futuras

Ainda existem desafios, especialmente no que diz respeito aos marcos regulatórios. O cenário internacional para as finanças descentralizadas continua em desenvolvimento, e a conformidade pode ser complexa. As autoridades reguladoras ainda estão definindo suas abordagens, o que frequentemente resulta em ambiguidades que podem dificultar a inovação e a adoção. As jurisdições variam amplamente em sua aceitação e regulamentação de criptomoedas e aplicações descentralizadas, criando incertezas para usuários e desenvolvedores.

No entanto, a PBG.io está desenvolvendo ativamente soluções para enfrentar esses desafios, garantindo que os usuários tenham acesso às melhores ferramentas financeiras disponíveis em um ambiente regulatório em constante mudança. Isso inclui o uso de contratos inteligentes para garantir conformidade, enquanto mantém a autonomia e o controle dos usuários sobre seus ativos. Ao incorporar verificações regulatórias em sua tecnologia, a PBG.io pretende oferecer um ambiente seguro e compatível, sem sacrificar a experiência do usuário.

Conclusão

A mudança para soluções não-custodiais transforma fundamentalmente a maneira como os investidores lidam com risco, controle e segurança na gestão de ativos digitais. Essa transição não é apenas uma tendência, mas uma mudança necessária para quem busca mais segurança, flexibilidade e controle sobre seus investimentos.

O compromisso da PBG.io com a descentralização e a transparência oferece aos usuários uma oportunidade única de investir em ativos digitais com maior autonomia e segurança. À medida que aumenta a conscientização sobre os benefícios das soluções não-custodiais, é provável que esse modelo ganhe ainda mais força na indústria de ativos digitais em evolução.